“Miserável é, ou por vaidade ou por ignorância, que são legítimos, qualquer um, poder-se dizer o que se disse”, declarou aos jornalistas o também presidente da Câmara da Guarda, sublinhando que quem não quer a descentralização “não tem de a aceitar até 2021”.

Álvaro Amaro, que falava durante a Festa do Pontal, respondia, assim, ao presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que, em entrevista ao jornal “Expresso”, classificou de “miserável” o acordo para os municípios firmado entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

“Não vale a pena andarmos aqui a construir castelos só para termos protagonismos balofos nesta matéria”, referiu o autarca social-democrata, acrescentando que, neste momento, ninguém pode discutir se aceita, ou não, porque ainda não se conhecem os diplomas.

Álvaro Amaro acusou também Rui Moreira de estar a construir algo "de maneira artificial", apenas "porque dá bons títulos”, lembrando que o acordo político permite que a questão possa ser discutida daqui a um ano.

O autarca sublinhou ainda que este não se trata de um acordo do PSD, mas sim de uma negociação com a ANMP, que “só entra em vigor quando se conhecer a substância que se transfere e o financiamento”, sendo que o Governo ainda não aprovou os decretos-lei nesta matéria.

“Há uma coisa em que estamos de acordo: o Infarmed é mesmo um mau exemplo e é para evitar esses maus exemplos que este acordo se fez”, concluiu, aludindo à proposta de transferência do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) de Lisboa para o Porto.

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