Em declarações à RTP, hoje à tarde reproduzidas na página de Facebook da candidatura de Rui Rio, o antigo ministro da Presidência de Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes defendeu que o partido deve eleger “aquele que os portugueses entendem poder representar maior futuro para o partido”.
“É Rui Rio”, afirmou, quando questionado qual dos dois candidatos está em condições de o fazer melhor.
Morais Sarmento considerou que quer Rui Rio quer Santana Lopes “são próximos do étimo do PSD” e “da consciência social-democrata”.
“Acho que Rui Rio tem, do sistema político à organização do território, a áreas específicas como justiça, ideias com as quais podemos discordar ou concordar – e eu não concordo com todas delas – mas, tenho a certeza que nos obrigam a uma reflexão e a um movimento de mudança que acho que, mais do que o PSD, o país precisa”, disse.
Morais Sarmento foi ministro da Presidência de Durão Barroso entre 2002 e 2004 e ministro de Estado e da Presidência do curto executivo liderado por Pedro Santana Lopes, entre 2004 e 2005.
Em 01 de julho, quando encabeçou uma lista de delegados pela secção de Lisboa à Assembleia Distrital do PSD (que saiu vencedora), Morais Sarmento já dizia esperar "fazer combates" com o ex-autarca "num futuro próximo".
Questionado, então, se admitia apoiar Rui Rio caso este se candidatasse à liderança do PSD respondeu: "Rui Rio é um militante com quem trabalhei há muitos anos, é capaz de ter 30 anos o primeiro combate que fizemos juntos, tenho a certeza de que faremos no futuro próximo novamente combates juntos".
Mais recentemente, no início de outubro, Morais Sarmento excluiu uma candidatura própria à liderança do PSD, apontando Rui Rio, Marques Mendes e Santana Lopes como "três putativos candidatos".
O PSD escolherá o seu próximo presidente em 13 de janeiro em eleições diretas, com Congresso em Lisboa entre 16 e 18 de fevereiro.
Até agora, anunciaram-se como candidatos à liderança do PSD o antigo presidente da Câmara do Porto Rui Rio e o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes.
O atual presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, já disse que não se recandidata ao cargo que ocupa desde 2010.
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