“Uma data com grande carga histórica para os valores democráticos e para os valores que estiveram na génese do PSD, que também comemorará os seus 50 anos entre 06 de maio de 2023 e 6 de maio de 2024”, anunciou Luís Montenegro, no final de uma reunião da comissão permanente do partido, na sede nacional.

O presidente do PSD recordou que, quer na campanha interna, quer no Congresso do partido, se comprometeu a lançar a discussão da revisão dos estatutos no seu primeiro mandato.

“Com base nisso lançaremos esse debate dentro do PSD, teremos um Conselho Nacional no dia 27 [de abril] e que terá, entre outros temas, e que culminará com um congresso nacional extraordinário para as questões da revisão estatutária e eventualmente até do programa do partido, que se realizará no próximo dia 25 de novembro”, disse.

Montenegro anunciou ainda que o PSD irá pedir, no parlamento, a realização de um debate de urgência sobre “os atrasos muito significativos” na realização de juntas médicas, que “afetam pessoas com deficiência e que, com esses atrasos, ficam privados de aceder a prestações sociais e benefícios fiscais.

“É uma matéria que afeta a vida de muitos portugueses e que nem sempre conseguimos colocar na agenda político-mediática”, frisou, considerando que está é “mais uma demonstração de um Governo desleixado”.

Na conferência de imprensa na sede nacional do PSD, Montenegro foi ainda questionado sobre uma notícia do semanário Nascer do Sol, segundo a qual o líder do PSD teria aproveitado a cimeira do Partido Popular Europeu em que participou recentemente para esclarecer que não faria qualquer acordo de Governo ou parlamentar com o partido Chega e que iria assumir publicamente essa posição nos próximos dias ou semanas.

“Não faço ideia qual a origem dessas notícias, são puras especulações, que não têm nenhuma correspondência com aquilo que se passou nos encontros e reuniões que tive na semana passada”, respondeu o presidente do PSD.