"Cidadãos estrangeiros ou apátridas que assinem um contrato para servir nas Forças Armadas Russas, por pelo menos um ano e participem de operações militares por pelo menos seis meses" serão elegíveis para o procedimento simplificado de inscrição, segundo o decreto.
Estrangeiros que sejam feridos em combate antes dos seis meses de combate e não possam regressar ao campo de batalha também serão elegíveis, de acordo com o decreto.
O documento surge mais de uma semana depois de Putin ter anunciado uma mobilização de centenas de milhares de russos para reforçar o exército de Moscovo na Ucrânia, que recentemente sofreu reveses, principalmente no leste do país.
Este novo decreto, segundo analistas, parece ser direcionado a milhares de cidadãos de países da ex-URSSS que vivem e trabalham na Rússia e recebem melhores salários em comparação com os seus países de origem, mais pobres.
Quatro dos cinco – Uzbequistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Cazaquistão – pediram recentemente aos seus cidadãos que não se juntem a exércitos estrangeiros.
Os cônjuges, filhos e pais de estrangeiros que assinem contrato com o exército também poderão beneficiar do acesso simplificado à nacionalidade russa, segundo o decreto.
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