
O alerta surgiu depois de um ataque russo no domingo a instalações agrícolas e infraestruturas energéticas em Kremenchuk (centro), nas margens do rio Dnieper, um dos maiores contra a cidade desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
“Moscovo pretende atacar a rede de energia enquanto a atenção do mundo está no Médio Oriente”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha?, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.
Sybiha acusou o lado russo de cinismo ao longo do conflito, ao tentar igualar os “esforços de paz norte-americanos”, e apelou aos parceiros da Ucrânia para “atacar duramente a energia russa com sanções severas”.
Atingir o Presidente russo, Vladimir Putin, “onde mais lhe dói” não irá pôr em risco o processo de paz, mas sim impulsioná-lo, argumentou.
Sybiha defendeu limitações ao preço do petróleo e a imposição de mais restrições à chamada “frota fantasma”, com a qual a Rússia costuma contornar as sanções impostas ao setor energético do país.
A guerra da Rússia contra a Ucrânia tem sido um dos temas em destaque na política internacional nos últimos três anos, mas a situação no Médio Oriente também tem causado preocupação a nível mundial.
Israel tem em curso uma ofensiva militar de grande escala no enclave palestiniano da Faixa de Gaza que já atingiu outros países na região, depois de ter sofrido um ataque do grupo radical Hamas em outubro de 2023.
Telavive iniciou uma ofensiva contra o Irão na sexta-feira, alegando ter como alvo as infraestruturas nucleares e militares iranianas, o que desencadeou uma resposta iraniana com o bombardeamento de cidades israelitas.
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