Num comunicado reproduzido pela agência de notícias oficial norte-coreana, KCNA, o Ministério dos Negócios Estrangeiros adverte que se Washington “avançar com esta ‘resolução’ ilegal sobre um endurecimento das sanções, a Coreia do Norte assegurará que seja absolutamente certo que os Estados Unidos paguem o preço”.
"As medidas que serão tomadas causarão aos Estados Unidos o maior sofrimento e dor em toda a sua história", disse o ministério.
"O mundo será testemunha de como a Coreia do Norte domina os ‘gangsters’ americanos, lançando uma série de ações que serão mais duras do que jamais imaginaram", referiu.
A pedido de Washington, o Conselho de Segurança da ONU vai votar, esta segunda-feira, novas sanções duras contra o regime de Kim Jong-un, acusado de ameaçar a paz com os seus programas de armamento nuclear e convencional.
A Coreia do Norte realizou, em 03 de setembro, o seu sexto ensaio nuclear, que disse ter-se tratado de uma bomba de hidrogénio, ou bomba H miniaturizada, apta a ser colocada num míssil balístico intercontinental (ICBM).
O teste com uma bomba de hidrogénio foi o mais potente já realizado pelo regime norte-coreano e suscitou a condenação da comunidade internacional, aumentando a tensão na região.
Em julho, aquele país asiático já tinha realizado dois disparos de ICBM.
Estas atividades nucleares e balísticas violam as resoluções das Nações Unidas, que já infligiram sete conjuntos de sanções a Pyongyang.
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