A decisão foi assinada pelo Presidente brasileiro, Lula da Silva, e pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas remontam às danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil através da corte portuguesa no início do século XIX.
“A quadrilha foi ganhando espaço junto ao povo e passou a incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o número de pares dançantes, abandonou os passos e ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo incorporadas”, detalhou em comunicado o Governo brasileiro.
Este estilo de dança é praticado um pouco por todo o país durante as chamadas ‘Festas Juninas’, os Santos Populares também trazidos pelos portugueses, para celebrar no mês de junho os Santos António, João e Pedro.
As quadrilhas cresceram e passaram a adquirir importância social, económica e turística para várias cidades brasileiras, principalmente na região do Nordeste brasileiro.
“Este ano, em 13 de junho, em Campina Grande, na Paraíba, cidade famosa por promover [durante o mês de junho] um dos maiores São João do Brasil, foi estabelecido, mais uma vez, o recorde da maior quadrilha junina do país. A dança reuniu 1.280 pares e sacramentou o 10.º título consecutivo de maior quadrilha junina brasileira”, recordou o Governo brasileiro.
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