De acordo com os orçamentos de campanha dos partidos e das coligações disponíveis no ‘site’ da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, no Corvo (Açores), o concelho com menos eleitores do país, apenas 349, o PS prevê despesas de campanha de 27.874 euros. Metade – 13.924 euros - vai ser gasto em comícios e espetáculos.
Quase 80 euros é quanto custará aos socialistas cada eleitor do Corvo, um valor substancialmente superior ao que será gasto no Porto, a campanha mais cara do país, com despesas de 360 mil euros e onde o PS gastará pouco mais de 1,60 euros por eleitor.
Para este concelho onde o PS conquistou três mandatos (com 161 votos) e o PSD dois (com 93 votos) nas autárquicas de 2013, os sociais-democratas preveem despesas de 3.800 mil euros. A coligação PPM/CDS-PP, que não concorreu há quatro anos, deverá gastar dois mil euros.
Apesar de mais populosos, outros municípios terão campanhas bastante mais baratas do que a do Corvo, com o Partido Unidos dos Reformados e Pensionistas (PURP) a bater o recorde da despesa mais baixa em Carregal do Sal, no distrito de Viseu, com apenas 185 euros.
O Partido Trabalhista Português (PTP), que concorre sozinho a 23 municípios, apresenta um orçamento de apenas 200 euros a 12 autarquias, nomeadamente em Lisboa, Almada, Amadora, Loures, Odivelas, Oeiras, Seixal e Setúbal.
O CDS-PP, que concorre sozinho a 144 autarquias, vai gastar apenas 250 euros nas candidaturas autárquicas de Mação, Mértola e Ourique e 350 euros nos concelhos de Mora e Alandroal.
Em 30 outros municípios, o orçamento apresentado pelos democratas-cristãos não excede os 500 euros, entre os quais, Vila Real de Santo António, Almodôvar, Grândola, Odemira, Penela e Mesão Frio.
O Partido da Terra (MTP), que se apresenta às urnas sozinho em 15 municípios, só irá gastar 300 euros em 12 das candidaturas, nomeadamente no Bombarral, em Esposende e Pombal.
Em seis das 13 candidaturas do Partido Nacional Renovador (PNR) o orçamento também fica abaixo dos 500 euros: Almada, Grândola e Odivelas com 250 euros, Leiria com 350 euros e Coimbra e Santarém com 400 euros.
Entre as coligações, o orçamento mais baixo é o da candidatura de “Por amor ao concelho de Silves”, que junta o MPT e o Partido Cidadania e Democracia Cristã e irá gastar apenas 300 euros.
Na campanha para as autárquicas, os partidos e coligações preveem gastar quase 35 milhões de euros.
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