De acordo com a informação disponibilizada pela tutela, o executivo poupou este ano “cerca de meio milhão de euros”, tendo a adjudicação sido feita à empresa Luxstar.
Em 2015, o Governo da Madeira investiu um total de dois milhões de euros nas empreitadas das iluminações do Natal e fim de ano e no Carnaval deste ano.
O executivo quer dar mais colorido à cidade do Funchal, num dos períodos onde são muitos os turistas que chegam de navio de cruzeiro, neste caso para assistir ao fogo-de-artifício da passagem do ano.
Foram introduzidas "algumas melhorias no projeto deste ano, concretamente no que diz respeito à iluminação dos edifícios, de modo a que a cidade ganhe uma iluminação natalícia mais homogénea e atrativa".
O adorno com as luzes acaba por criar um contraste entre o escuro do mar e o efeito de presépio que a baía da cidade permite. Os principais edifícios da baixa terão faixas de luz que ajudam ao recorte, numa ideia inicialmente concebida pelo arquiteto Paulo David, no projeto que elaborou em 2014.
"Na prática, esta reapreciação levou a que algumas decorações fossem alteradas nalgumas zonas e fez também com que fossem considerados outros edifícios no projeto, como é o caso do edifício sede dos Bombeiros Voluntários Madeirenses ou mesmo o Quarteirão do Largo do Pelourinho, cujas fachadas são visíveis do mar", adianta a secretaria.
Nas Fortalezas do Pico e de São Tiago, mantêm-se as cores vermelhas, enquanto os projetores de cor branca incidirão nas fachadas de outras capelas e igrejas da cidade, assim como no Forte da Nossa Senhora da Conceição e no Palácio da Justiça.
Com os trabalhos de montagem já a decorrer, as iluminações arrancam integralmente a 01 de dezembro, "contrariando o figurino adotado em anos anteriores, em que primeiro acendiam as luzes na baixa citadina para, oito dias depois, iluminar-se o anfiteatro do Funchal".
Fortemente criticado em 2014 pelo projeto que elaborou, o arquiteto Paulo David, mantém uma colaboração com a secretaria, num contrato novo que serve para "o acompanhamento da construção e montagem dos motivos decorativos e serviços conexos para as festas de Natal e do fim do ano".
A Paulo David compete, diz a tutela, "entregar um relatório técnico pormenorizado" que deverá incluir o esclarecimento "de questões suscitadas durante a execução da construção e montagem dos motivos decorativos e na análise da qualidade dos materiais a serem utilizados".
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