Quem vai suceder a Miguel Albuquerque? Há cinco nomes possíveis

A informação é avançada pelo jornal Expresso, que sabe que estes foram nomes que o presidente do Governo Regional demissionário levou aos membros da comissão política regional.
Quem vai suceder a Miguel Albuquerque? Há cinco nomes possíveis
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, durante uma declaração aos jornalistas, Funchal, 24 de janeiro de 2024. A Polícia Judiciária (PJ) realizou hoje cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias relacionadas com três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), nos quais são investigados crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência. HOMEM GOUVEIA/LUSA Lusa

Albuquerque deixou o Governo Regional, mas continua o líder do PSD Madeira. De acordo com o Expresso, o presidente do Governo Regional demissionário levou cinco nomes aos membros da comissão política regional do PSD, numa reunião convocada de urgência na sexta-feira.

Os nomes propostos são: Pedro Ramos, secretário regional da Saúde, Rafaela Fernandes, secretária regional da Agricultura e Ambiente, Eduardo Jesus, secretário regional do Turismo, Jorge Carvalho, secretário regional da Educação e Ana Sousa, secretária da Inclusão.

Todos estes são secretários regionais atualmente em funções, uma condição para os nomes propostos que, de acordo com o semanário, foi imposta a Miguel Albuquerque por Ireneu Barreto, representante da República na Madeira.

Recorde-se que na sexta-feira, o Expresso avançava que José Lino Tranquada Gomes, antigo presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira entre 2015 e 2019, era o nome mais provável a suceder Miguel Albuquerque, com indicação dada por Marcelo Rebelo de Sousa. Esta opção está agora colocada de parte.

O nome escolhido vai ser conhecido, amanhã, segunda-feira.

Lembra-se que a crise política na Madeira começou esta quarta-feira, na sequência de cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias efetuadas pela PJ sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em vários zonas do continente, foram detidos o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), o líder do grupo de construção AFA, Avelino Farinha, e o CEO e principal acionista do grupo ligado à construção civil Socicorreia, Custódio Correia, que é sócio de Avelino Farinha em várias empresas, segundo disse à Lusa fonte da investigação.

No âmbito deste processo, foi ainda constituído arguido o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD).

De acordo com a Polícia Judiciária, estão em causa suspeitas dos crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poder e tráfico de influência.

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