Pedro Sousa, que é também coordenador do processo de Censos 2021 nesta união de freguesias, revelou que a agressão terá ocorrido numa habitação em Matosinhos, cerca das 19:30 de segunda-feira.
A recenseadora, de 53 anos, bateu à porta da habitação, em Matosinhos, no distrito do Porto, e foi “logo insultada” por uma pessoa de cerca de 30 anos, explicou.
“Bateu à porta e veio uma jovem com cerca de 30 anos que começou a gritar e a insultar a recenseadora, dizendo que não tinha de responder, que os censos não tinham lógica e para pararem de chatear”, revelou Pedro Sousa.
E prosseguiu: “a recenseadora tentou acalmar a jovem, mas esta puxou-a pelo braço e encostou-a contra a parede”.
Por esse motivo, Pedro Sousa adiantou que hoje, ao final do dia, vai a essa mesma habitação com outra recenseadora e a polícia para tentar que os seus habitantes respondam ao inquérito.
A recenseadora não apresentou queixa às autoridades por temer represálias, disse.
“As pessoas têm o direito de não querer abrir a porta, agora não têm é o direito de insultar e agredir”, frisou.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) prolongou até 31 de maio o prazo para responder pela Internet ao Censos 2021, passado o prazo preferencial de resposta que terminou a 3 de maio.
Entre o dia censitário de 19 de abril e o fim do prazo inicial, o INE recebeu cerca de 3,7 milhões de respostas, representando 80 por cento dos alojamentos cobertos pelo recenseamento e referindo-se à situação de mais de nove milhões de pessoas.
A resposta ao Censos 2021 foi dada maioritariamente através de resposta pela Internet (eCensos), que registou cerca de 90% do total de respostas. Os restantes 10% das respostas foram dadas pelo eBalcão, disponível nas juntas de freguesia, por via telefónica ou resultaram de apoio direto por parte do recenseador, acrescenta.
Até final do mês, os alojamentos que ainda não responderam irão receber um aviso de contacto ou a visita do recenseador a lembrar a necessidade de resposta ao recenseamento.
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