Em comunicado, a Associação de Turismo de Lisboa, que tem o projeto a seu cargo por incumbência da Câmara Municipal de Lisboa, adianta que foram também repostos os postos de iluminação originais e foi retirado o aterro entre o Cais das Colunas e a Praça da Estação Sul e Sueste.

“O Terreiro do Paço recupera, assim, o traçado que existia há 25 anos, antes das obras para o túnel e estação do Metro de Lisboa”, refere.

A associação explicita que a reconstrução do Muro das Namoradeiras envolveu a inventariação de mais de 400 pedras que se encontravam depositadas nas instalações do Metro da Pontinha e que regressaram ao Terreiro do Paço para serem remontadas de acordo com o traçado original.

“Os oito candeeiros que tinham sido retirados há 25 anos voltaram também a ser colocados. O aterro que existia desde essa altura entre o Cais das Colunas e a Praça da Estação Sul já foi retirado, pelo que foi recuperado o relacionamento pleno com o Tejo que existia antigamente”, é destacado.

O projeto de reconstrução do Muro das Namoradeiras e a reabilitação da Praça da Estação Sul e Sueste, que envolvem uma área de intervenção com cerca de 13 mil metros quadrados, são da responsabilidade dos arquitetos Bruno Soares e Pedro Trindade.

A cerimónia de abertura está agendada para o final do mês.

O Muro das Namoradeiras é um muro composto por bancos de pedra quadrados colocados de frente uns para os outros (aos pares) e está localizado junto ao Cais das Colunas, com vista para o Tejo.

A requalificação da estação fluvial Sul e Sueste, que será um terminal de atividades marítimo-turísticas, arrancou em 2019. O “projeto retoma as linhas originais desenhadas em 1929 pelo arquiteto Cottinelli Telmo”.

Em setembro de 2016, o Estado cedeu as instalações da antiga estação junto ao Terreiro do Paço à Câmara Municipal de Lisboa, através de um protocolo de cedência de utilização.

O projeto de renovação da Frente Ribeirinha de Lisboa acompanha a margem direita do rio Tejo entre Santa Apolónia e o Cais do Sodré com o objetivo de “criar condições para a atividade marítimo-turística, para o transporte público fluvial entre as duas margens” e ainda a criação de espaços de lazer e culturais, além de lojas e restauração.

O plano integra vários projetos interligados, como a retirada do aterro e a recuperação do traçado original do Cais das Colunas, cujas obras já estão em curso, a criação de um Cais de Apoio à Atividade Náutica e a reabilitação do pontão da Doca da Marinha.

Está prevista também a reabilitação da Estação Sul e Sueste até à traça original, de 1929, com o reforço dos dois pontões da Transtejo/Soflusa e a instalação de três novos pontões com passadiços para acolher embarcações dos diversos operadores turísticos.

Esta reabilitação conta ainda com uma nova área com cafetaria, quiosque, restaurante e esplanadas, um posto de informação, uma loja turística e o terminal de apoio aos passeios no Tejo, com a instalação de oito bilheteiras de diferentes operadores.

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