De acordo com o aviso, a empreitada, da responsabilidade da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), de adaptação/reabilitação de edifício lar residencial de Cristelo Covo e Arão, em Valença, no distrito de Valença, tem um prazo de execução de 20 meses.
Contactado pela Lusa a propósito da publicação, o presidente da APPACDM, Luiz Costa, referiu que a obra é financiada pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais – 3.ª Geração - PARES 3.0.
O novo lar terá capacidade para acolher 20 utentes e pretende “suprir situações de negligência familiar resultantes da ausência de retaguarda adequada”.
A nova resposta vai nascer da remodelação do antigo Bloco C da Escola EB 2/3 e Secundária do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho.
O investimento pretende ainda reconverter o atual lar de apoio da delegação de Valença em equipamento residencial “de forma a ir de encontro da crescente necessidade das famílias em termos de uma resposta que funcione 365 dias por ano”.
Ainda em Valença, Luiz Costa adiantou que será concluída, este mês, a remodelação do antigo Centro de Atividades Ocupacionais (CAO), que passou a designar-se Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), num investimento de 293.800 euros financiado pelo Norte 2020.
Também financiado pelo programa PARES, a APPACDM tem em execução a construção do CACI de Vila Praia de Âncora, em Caminha, com capacidade para 30 utentes.
A empreitada foi lançada a concurso público pelo preço base de 674.964.94 euros e com um prazo de execução de 24 meses.
O alargamento do lar de Melgaço, que passará a acolher 30 utentes, igualmente financiado pelo PARES, também está em curso. O lar pretende “responder a uma faixa da população com idade igual ou superior a 50 anos”.
O novo equipamento destina-se a utentes que “nunca estiveram institucionalizados, que apresentam grande dependência, não dispõem de qualquer retaguarda familiar ou rede de vizinhança”.
Em Ponte da Barca, começa em outubro a construção do segundo CACI, com capacidade para 28 utentes, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao abrigo do Programa de Requalificação e Alargamento da rede de Equipamentos e Respostas Sociais e de um lar residencial.
As duas empreitadas estão orçadas em mais de 1,7 milhões de euros.
Apenas o investimento na construção do lar residencial, com capacidade para 28 utentes, “será suportado pela instituição até ser encontrada uma fonte de financiamento”.
Com 51 anos de existência, a instituição, com sede na capital do Alto Minho, tem mais de 900 utentes e emprega mais de 300 trabalhadores.
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