“Até agora, as uvas estão muito boas, com qualidade, estão secas, não têm doenças, não têm podres e, se não chover durante as vindimas, ou se não chover muito, teremos um ano de muito boa qualidade”, considerou Arlindo Cunha.

Em declarações à Lusa, o responsável pela região do Dão defendeu que “o ideal”, para este mês, era ter “dias mais ou menos quentes, entre 25 a 30 graus, e as noites frias para as videiras refrescarem do calor do dia”.

“E, se possível, não termos chuva. Mas, se vier alguma, que seja poucochinha, que também não faz mal. Agora, chuva seguida, durante uma semana, é que já não é nada recomendável”, disse.

Arlindo Cunha contou ainda que a expectativa, em relação à quantidade, é ser superior à do ano transato, uma vez que em 2018 a produção foi “inferior em cerca de 40%”, ou seja, para esta colheita os produtores preveem “subir aproximadamente o mesmo que se desceu no ano passado”.

De diferente em relação ao ano anterior está também o período da vindima que, este ano, vai começar até 15 dias mais tarde, uma vez que está “praticamente no início”, apesar de haver “gente que já começou a vindimar brancos”. Mas “a vindima mesmo, em força, começará dentro de uma a duas semanas”.

“Não foi um ano tão quente como no ano passado, o que não é mau. Com o abrolhamento mais tardio das plantas, e elas têm um ciclo determinado, as videiras não têm a maturação tão célere como teriam tido noutras circunstâncias”, justificou.

A título de exemplo, Arlindo Cunha falou das suas próprias vinhas situadas na região sul do Dão, onde “há um ano estava a vindimar os brancos em finais de agosto” e, este ano, só a vai “fazer daqui a 15 dias”.

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