Em audição na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social, em resposta ao PSD, que questionou Mário Centeno sobre qual a política de admissões do Governo, o ministro das Finanças disse que no ano passado a diferença entre entradas e saídas de trabalhadores foi de 1.246.

“Houve 4.490 saídas definitivas, por motivo de aposentação, na administração central” e a diferença entre novas entradas e saídas definitivas em 2017, no conjunto dos quatro trimestres, foi de menos 1.246.

“O rácio em 2017 foi cumprido quase à décima de ponto percentual”, afirmou o ministro citando dados da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP).

O rácio acordado com a Comissão Europeia e inscrito no Programa de Estabilidade que vigorava em 2017 era de 3 saídas para 2 entradas, disse Mário Centeno.

“Era suposto, através da aplicação deste rácio, reduzirmos em um terço o volume de emprego que saísse por aposentação. Reduzimos não em um terço, mas em 30%”, acrescentou o ministro das Finanças.