O chefe de Estado de Espanha encontrou-se com a comunidade espanhola residente em Luanda, no final do seu primeiro dia de visita oficial a Angola, acompanhado da rainha Letizia e do ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares, e afirmou que sentiu neste primeiro dia “o interesse, simpatia e respeito que desperta Espanha” neste “querido país africano”.
“Não resta dúvidas de que cada um de vós, a partir do vosso posto de trabalho — desde a vossa vocação religiosa, atividade empresarial, social, cultural ou de cooperação — contribui decisivamente para esta boa imagem do nosso país em Angola e que se traduz no afeto que recebemos”, disse.
O monarca dirigiu-se em especial aos que estão em Angola em primeiro lugar por solidariedade, apontando uma centena de religiosas e religiosas, bem como um pequeno grupo de cooperantes que realizam o trabalho em organizações não-governamentais (ONG) presentes no país, uma tarefa que não é fácil, mas que desempenham com “entrega e profissionalismo”.
Saudou igualmente os que trabalham em empresas espanholas, contribuindo para “fomentar as relações comerciais” entre os dois países e para que outras empresas espanholas tenham oportunidades neste mercado, favorecendo igualmente o desenvolvimento do país.
“A internacionalização das nossas empresas continua a ser muito necessária e, por isso, trabalhamos para fomentá-la”, um objetivo que é também o do fórum empresarial que se vai realizar na quarta-feira, um ponto alto da agenda dos reis espanhóis.
O monarca sublinhou que a relação entre Espanha e Angola desde a independência foi próxima e que Espanha fez um grande esforço de cooperação para o desenvolvimento ao longo de 30 anos, “em tempos especialmente trágico para esta nação”.
“Fomos capazes de lançar as bases que permitiram uma boa colaboração entre nós. Queremos continuar a aprofundar estes laços e estamos certos de que o Governo e povo angolano assim o desejam também”, sublinhou Felipe VI, incentivando a comunidade a fortalecer esta relação próxima de que é ”uma componente essencial”.
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