O objetivo é impedir que estes indivíduos, envolvidos em casos graves de corrupção, não canalizem o seu dinheiro pelo sistema financeiro britânico nem entrem no país, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab.
“A corrupção tem um efeito corrosivo, pois atrasa o desenvolvimento, consome a riqueza das nações mais pobres e mantém as populações na pobreza”, afirmou.
As sanções são direcionadas a indivíduos corruptos e cúmplices em vez de países, e acompanham um sistema de sanções semelhante anunciado pelos Estados Unidos.
Entre a lista hoje revelada pelo Governo britânico estão nacionais da Rússia, África do Sul, Sudão do Sul e de países da América Latina.
Entre estes estão vários cidadãos russos envolvidos no desvio de 230 milhões de dólares (190 milhões de euros) de dinheiro público russo através de um esquema fraudulento de reembolso fiscal descoberto por Sergei Magnitsky.
Ajay, Atul e Rajesh Gupta e o cúmplice Salim Essa estiveram na origem de um processo de corrupção na África do Sul e o empresário sudanês Ashraf Seed Ahmed Hussein Ali, conhecido como Al Cardinal, participou na apropriação de quantias significativas de ativos do Sudão do Sul.
Este novo regime global de sanções anticorrupção junta-se a outro sistema de sanções a responsáveis de violações dos direitos humanos, estabelecido em julho do ano passado e que já resultou na imposição de sanções a pelo menos 78 indivíduos e entidades.
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