Ambos os países já tinham alertado os cidadãos para que não viajassem para o Líbano.

Hoje, as duas embaixadas pedem, aos que estão, para saírem.

"Recomendamos os cidadãos dos EUA, no Líbano, que se preparem para abandonar o país, enquanto ainda há voos comerciais disponíveis", disse um comunicado da embaixada dos EUA.

A embaixada do Reino Unido fez o mesmo, alertando os britânicos que estão no país para sairem agora e acrescentou que "os cidadãos britânicos devem ter cuidado e evitar zonas de manifestações", acrescentou.

O Hezbollah e as forças israelitas têm trocado fogo na zona da fronteira quase todos os dias, desde o ataque lançado pelo Hamas em 7 de outubro no sul de Israel, matando mais de 1.400 pessoas, a maioria civis.

Desde então, a resposta israelita com bombardeamentos a Gaza mataram pelo menos 3.500 pessoas, a maioria civis, de acordo com autoridades de saúde no território administrado pelo Hamas.

Na terça-feira, o Departamento de Estado dos EUA autorizou o pessoal não essencial da embaixada e as suas famílias deixar o país, citando a situação de segurança imprevisível devido à guerra Israel-Hamas.

Muitos países árabes e ocidentais já incentivaram os cidadãos a evitar viajar para o Líbano ou sair, com a Arábia Saudita a pedir na quarta-feira aos seus cidadãos para deixar o Líbano "imediatamente”. O Kuwait advertiu para não viajar para lá.

A França, Alemanha, Canadá e Austrália também alertaram os cidadãos para não viajar para o Líbano, enquanto a Espanha emitiu um aviso contra viagens não essenciais.

A tensão naquela zona transfronteiriça matou pelo menos 21 pessoas no lado do Líbano, de acordo com um registro da AFP, principalmente combatentes, mas também três civis, incluindo um jornalista da Reuters.

Pelo menos três pessoas foram mortas do lado israelita.