Segundo os investigadores, o maior erro foi "os oficiais que responderam deveriam ter reconhecido imediatamente de que se tratava de um caso de um atirador no ativo". Tal ação levaria à utilização de equipamentos e recursos para avançar em direção às salas de aula onde estava o que denominaram de "ameaça".

Para os investigadores, a ação da polícia é considerada como "um fracasso". Logo após o acontecimento, a ação da polícia foi colocada em causa, após se saber que esperaram mais de uma hora quando chegaram ao local.

"O atirador foi morto aproximadamente 77 minutos após a chegada dos primeiros policias", afirma o relatório, elaborado com base em 260 entrevistas e nove visitas.

"Nenhum dos agentes de chefia estabeleceu uma estrutura de comando para fornecer direção, controlo e coordenação ao esmagador número de socorristas que estavam no local", detalha o relatório.

"Como resultado de uma liderança, treinamento e políticas falhadas, 33 estudantes e três de seus professores, muitos dos quais foram baleados, ficaram presos numa sala com um atirador ativo por mais de uma hora enquanto os agentes da lei permaneciam do lado de fora", disse o Procurador-Geral, Merrick Garland.