De acordo com os dados do Banco de Portugal, hoje colocados no Boletim Estatístico, as remessas dos trabalhadores angolanos tiveram uma queda de 49,7%, traduzindo uma descida de 1,73 milhões de euros, enviados em novembro de 2016 para Angola, para 870 mil euros, enviados em novembro do ano passado.
A descida das remessas dos angolanos a trabalhar em Portugal é bastante mais significativa que a quebra nas verbas enviadas pelos trabalhadores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) em território nacional, cujas remessas diminuíram 16,7%.
Os estrangeiros lusófonos a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países de origem 3,25 milhões de euros em novembro do ano passado, o que revela uma descida de 16,7% face aos 3,9 milhões que enviaram em novembro de 2016.
Olhando apenas para os portugueses a trabalhar nos PALOP, houve um aumento das verbas enviadas para Portugal, que passaram de 24,61 milhões para 25,83 milhões de euros, no mesmo período, o que revela uma subida de 5%.
No total mundial, as remessas dos emigrantes subiram 2,99%, para 283,4 milhões de euros em novembro, ao passo que as verbas enviadas pelos estrangeiros a trabalhar em Portugal aumentaram 10,7%, para 45,3 milhões de euros.
As verbas enviadas pelos portugueses a trabalhar no estrangeiro passaram de 275,1 milhões de euros, em novembro de 2016, para 283,4 milhões de euros em novembro do ano passado, o que revela uma subida de 2,99%.
Em sentido inverso, as remessas enviadas pelos estrangeiros a trabalhar em Portugal aumentaram de 40,94 milhões de euros, em novembro de 2016, para 45,31 milhões de euros em novembro do ano passado, demonstrando uma subida de 10,7%.
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