Em resposta à agência Lusa, a FAP esclareceu que a nova residência abre portas em setembro, depois de o edifício ter sido alvo de "diversas intervenções" de reconversão e reabilitação.

"Ao longo do projeto foram detetadas patologias e situações anómalas que obrigaram a correções e reparações imprescindíveis para a habitabilidade do edifício, com especial enfoque nas medidas de autoproteção do edifício", destacou.

Segundo a FAP, as necessidades de autoproteção do edifício já foram garantidas, encontrando-se o espaço "inteiramente preparado para receber os estudantes".

As intervenções no edifício permitiram aumentar a capacidade da residência, que de 20 camas passa a dispor 40.

"A residência tem 40 camas ao dispor dos estudantes", acrescentou a FAP.

À Lusa, a FAP salientou também que a empreitada permitiu "disponibilizar muito mais do que um dormitório" aos estudantes, estando a residência equipada com cozinha, copa, espaços de lazer, de 'fitness', de estudo individual e de 'coworking'.

Já quanto aos critérios usados para que os estudantes da academia do Porto sejam admitidos neste novo espaço, a FAP diz ter assinado um protocolo de colaboração com instituições do Ensino Superior do Porto e que os Serviços de Ação Social e Gabinetes de Apoio Social estão a fazer a seleção dos estudantes que, "pelas suas condições económicas, necessitem de alojamento para prosseguir os estudos".

"Depois desta seleção, caberá à FAP o seu acompanhamento e a gestão da residência", acrescentou.

A Câmara do Porto e a Federação Académica do Porto assinaram, a 24 de março de 2022, o protocolo que permitiu a instalação da residência universitária naquele espaço.

Três dias antes, o executivo da Câmara do Porto aprovou, por unanimidade, a cedência daquele espaço por um período de 30 anos.

O edifício, reabilitado pela Sociedade de Reabilitação Urbana (Porto Vivo, SRU) no âmbito do programa do Morro da Sé, estava previsto albergar um centro social.