
Depois de ter ficado totalmente interrompida desde cerca das 2h00 de hoje, a circulação nesta linha, no distrito de Lisboa, foi restabelecida parcialmente, cerca das 12h50, entre o Cais do Sodré (Lisboa) e Algés, nos dois sentidos, enquanto decorriam os trabalhos de manutenção da infraestrutura no restante percurso.
De acordo com a empresa IP, a circulação entre Algés e Cascais foi retomada pelas 17h30, estando agora a Linha de Cascais a funcionar na totalidade, nos dois sentidos.
Apesar disso, fonte da IP ressalvou que a ligação entre Algés e Oeiras está condicionada, funcionado nos dois sentidos (Lisboa - Cascais), mas apenas através de uma via.
Anteriormente, a empresa explicou que o restabelecimento da circulação na Linha de Cascais seria feito “de forma faseada”.
Fonte da Proteção Civil disse à Lusa que um maquinista a operar na Linha de Cascais sofreu ferimentos ligeiros na sequência da “colisão de uma composição ferroviária de passageiros com uma árvore caída na linha, em concreto em Paço de Arcos”, concelho de Oeiras.
A interrupção circulação resultou das condições meteorológicas adversas que se fizeram sentir durante a última madrugada devido à depressão Martinho e que provocaram várias situações de condicionamentos nas redes rodoviária e ferroviária do continente português, de acordo com a IP.
“As fortes rajadas de vento e chuva persistente tiveram como consequência a ocorrência de centenas de queda de árvores e ramos e também várias estruturas, nomeadamente painéis publicitários, que afetaram as condições de mobilidade e segurança, obrigando ao corte da circulação em diversas estradas e vias-férreas”, acrescentou.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a passagem da depressão Martinho em Portugal continental provocou um total de 5.800 ocorrências entre as 00:00 de quarta-feira e as 11h00 de hoje, sobretudo queda de árvores, mas também incêndios rurais no Alto Minho, num contexto de ventos muito fortes.
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