Adalberto Campos Fernandes reagiu desta forma a notícias do Jornal de Notícias e do Público que dizem hoje que “as Finanças afastam Saúde” de reforma sobre a organização dos serviços de pediatria no Norte do país.

Segundo os jornais, nas últimas semanas administradores de hospitais do Porto foram chamados a reuniões no Ministério das Finanças que decorreram sem a presença de qualquer representante do Ministério da Saúde.

Em declarações aos jornalistas no final de um debate parlamentar, o ministro Adalberto Campos Fernandes diz que há uma “exploração mentirosa do que é uma rotina normal” e indica que é normal haver reuniões técnicas de responsáveis hospitalares apenas com elementos do Ministério das Finanças.

“Como existem dezenas ou centenas só com a Saúde”, afirmou, lembrando que os hospitais EPE têm uma tutela partilhada entre a Saúde e as Finanças.

O Ministério das Finanças afirma, por seu turno, em comunicado, que não comenta “reuniões de trabalho que eventualmente possa ter ou ter tido com entidades sob sua direção, tutela, superintendência, sobre as quais exerça a função acionista ou que lhe estejam adstritas, nos termos legais”.

Sublinha ainda que lhe “cabe avaliar o investimento público o que, feito com rigor e responsabilidade, implica um adequado conhecimento das condições em que esse investimento é realizado”, sublinhando que este trabalho é feito sempre em estreita coordenação com as tutelas setoriais.

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