“Temos um Governo que quando aumentou os impostos sobre os combustíveis, em 2016, garantiu-nos que apenas o fazia enquanto o petróleo estivesse baixo” e que “mal o petróleo aumentasse automaticamente os baixaria para o patamar em que os encontrou”, afirmou.

Rio, que discursava na apresentação dos candidatos autárquicos do PSD no distrito de Beja, na cidade alentejana, questionou os presentes sobre se o Governo cumpriu essa promessa para, logo de seguida, dar a resposta.

“Não fizeram rigorosamente nada e, agora, eu digo outra coisa: estão muito admirados que não tenha cumprido a palavra? Eu acho que não estão, nem os portugueses estão. Encolhemos os ombros”, referiu.

Considerando “normal” que o Governo falte à palavra, o presidente do PSD frisou que os membros do Executivo podem dizer “o que lhes apetecer, porque não vai acontecer nada logo de antemão”.

“Em 2016, ainda admite que as pessoas pudessem ter acreditado, mas hoje já temos mais do que experiência de que não vale a pena acreditar”, acrescentou.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, anunciou, numa audição no parlamento, que a área que tutela irá propor “ainda hoje, um decreto-lei que permite ao Governo atuar sobre as margens de comercialização dos combustíveis, de forma a que o mercado de combustíveis reflita os seus verdadeiros custos”.

Segundo o governante, o objetivo é que, sempre que se verifique uma descida dos preços da matéria-prima, “a mesma seja sentida e apropriada pelos consumidores ao invés de apropriada pelas margens de comercialização, evitando, ainda, subidas bruscas e, potencialmente, injustificadas”.

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