Convidado do programa Bloco Central, na TSF, hoje transmitido, Rio reiterou que cumprirá o seu mandato até ao fim, salvo razões pessoais ou familiares, e questionado se tirará ilações dos resultados das eleições do próximo ano, respondeu que “isso é evidente”.

“Isso é quase de La Palice...É evidente que eu tenho dois atos eleitorais e meio - o da Madeira tem especificidades próprias -, é lógico que o que for o resultado do PSD em outubro de 2019 é um elemento nuclear para eu decidir se continuo ou não continuo. Se ganhar as eleições por largo ou por pouco, como aconteceu com Pedro Passos Coelho e não ser governo, é uma coisa, outra completamente diferente é perder por uma margem substancial”, afirmou.

Rui Rio admitiu não ser um líder partidário “politicamente correto” por admitir “perder, empatar ou ganhar” as eleições, considerando que nem sequer aceitar falar de um cenário de derrota “é cinismo ou hipocrisia”.

Questionado diretamente se não se recandidata caso perca as eleições de outubro, Rio respondeu: “Não disse bem assim, o que disse é que o resultado que sair do ato eleitoral europeu, do ato eleitoral nacional e, em parte do regional, obviamente que é um elemento fundamental para eu próprio analisar se devo ou não continuar”.

“Qual é a intenção? É continuar, não é por estar agarrado ao lugar, mas se tenho um projeto mais de fundo é preciso tempo”, defendeu, salientando que o mais lógico é chegar a 2019/2020 “e procurar levar o projeto até ao fim porque não vai ficar certamente concluído independentemente do resultado”.

Sobre o seu discurso na Festa do Pontal, no passado sábado, em que fez duros ataques aos críticos internos, Rio justificou-os com “a obrigação de responder aos que têm a esperança” que não leve o seu mandato, que termina em janeiro de 2020, até ao fim.

“Para essas pessoas que têm essa esperança um bocadinho ilógica, eu tinha de dar essa ajuda”, ironizando, rejeitando a possibilidade de sair antes do tempo por razões políticas.

O programa semanal da TSF Bloco Central tem a participação dos comentadores Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes e é moderado pelo jornalista Anselmo Crespo.

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