O prazo para a entrega de candidaturas e respetivas moções de estratégia terminou hoje às 18:00.
Rui Rio formalizou a sua candidatura na quinta-feira, com a entrega na sede nacional do PSD, em Lisboa, de 2446 assinaturas e da moção intitulada “Do PSD para o país”, que foi apresentada publicamente um dia antes, em Leiria.
Pedro Santana Lopes formalizou hoje a candidatura, entregando 2525 assinaturas, e a moção “Unir o partido, ganhar o país”.
O PSD escolherá o seu próximo presidente em 13 de janeiro em eleições diretas, com Congresso em Lisboa entre 16 e 18 de fevereiro.
Mais de 70 mil militantes do PSD vão poder participar na escolha do próximo presidente social-democrata, universo eleitoral semelhante a outras eleições do partido em que houve disputa de liderança.
De acordo com a secretaria-geral do PSD, os militantes com quotas pagas até ao fecho dos cadernos eleitorais (15 de dezembro) e que poderão votar nas próximas eleições são 70.385.
Nas primeiras diretas do PSD, em 05 de maio de 2006, com o candidato único Marques Mendes, foram cerca de 55 mil os eleitores, tendo votado apenas perto de 20 mil.
Em 2007, com Marques Mendes contra Menezes, subiu o universo eleitoral — para 63.042 — e o número de votantes — 39.353.
Em 2008, com quatro candidatos à liderança (Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes e Patinha Antão) sobe novamente o número de eleitores — 77.090 — e o de votantes — 45.592.
Dois anos depois, em 2010, voltam a ser quatro os candidatos à liderança (Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Castanheira Barros) e regista-se o recorde no número de eleitores — 78.094 — e no de votantes, que ficam nos 51.748.
Nas eleições diretas de 2012, 2014 e 2016 Passos Coelho foi sempre candidato único e o número de eleitores rondou os 50 mil e o número de votantes andou perto dos 20 mil militantes.
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