Num discurso na sessão de abertura do "XV Encontro Fora da Caixa", que assinala o 142.º aniversário da instituição, Rui Vilar falou da evolução do acordo com a Comissão Europeia que definiu o plano estratégico que guiará o banco público até 2020.

"É um plano estratégico exigente, mas que estamos a cumprir e a ultrapassar em vários domínios", assegurou o gestor, considerando, por isso, estar a CGD "novamente em condições de olhar para o futuro com confiança e de oferecer aos clientes aquilo que esperam e exigem" da instituição.

E prosseguiu: "a Caixa está capitalizada, dispõe de avultante liquidez, o que lhe permite corresponder aos projetos e aos bons riscos, e está a avançar na transformação digital em termos de operacionalidade e de relacionamento com os seus clientes".

Na abertura do seminário que tem por tema "As cidades e o empreendedorismo", Rui Vilar alertou para o facto de a "história não se repetir", recomendando, por isso, que há que "estar preparado para enfrentar novas situações".

"De qualquer modo, o conhecimento do passado ajuda-nos a moderar as nossas expectativas, a evitar que repitamos erros e sobretudo a podermos encarar os nossos projetos com aquele misto de prudência e ambição que permitem que os projetos se tornem realidade", vincou.

Salientando estar a CGD "a virar uma página importante", lembrou que "2017 foi um ano de viragem depois de seis anos de resultados negativos, de alguma incerteza e turbulência".