"A oposição radical da Venezuela recorreu mais uma vez ao confronto pela força", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo em comunicado, acusando os opositores ao Presidente Nicolás Maduro de "instigarem" o conflito e apelando para negociações que impeçam o derramamento de sangue.
"É importante evitar distúrbios e derramamento de sangue", defendeu o MNE russo, sublinhando que os problemas da Venezuela "devem ser resolvidos através de um processo negocial responsável sem condições prévias".
Na nota, o ministério insta ainda a oposição venezuelana a evitar "ingerências destrutivas do exterior".
A Rússia é uma importante aliada do regime do Presidente Nicolás Maduro e um dos maiores fornecedores de armamento do Governo venezuelano.
O líder da oposição e autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apelou hoje para um pronunciamento militar contra Maduro, e as autoridades norte-americanas emitiram declarações de apoio.
Multidões de apoiantes de Guaidó, incluindo militares, encheram as ruas de Caracas, mas as altas patentes das Forças Armadas dizem manter-se leais a Maduro.
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