Drones ucranianos “foram destruídos no ar sobre o Mar Negro, perto da península da Crimeia e sobre o território da região de Kursk, pelos sistemas de defesa aérea em serviço”, comunicou o Ministério da Defesa russo.
Numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram, o ministério disse que os dois ataques aconteceram por volta das 01:00 (23:00 de domingo em Lisboa).
O governador da região de Kursk, Roman Starovoyt, anunciou na sexta-feira que “dois drones ucranianos” tinham como alvo a cidade de Kurchatov, danificando um edifício administrativo e um edifício residencial.
No domingo, a Marinha ucraniana disse que seis soldados russos morreram num ataque contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste do Mar Negro.
“Seis ocupantes (…) morreram e mais dois (…) ficaram feridos”, disse a Marinha ucraniana em comunicado, acompanhado de um vídeo onde se vê os militares russos a saltar do barco para descarregar material, possivelmente armas, quando ocorre uma grande explosão.
A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro e na Crimeia com recurso sobretudo a ‘drones’, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península ao território continental da Rússia.
A Rússia afirmou ter abatido no sábado três drones navais ucranianos no Mar Negro que tinham como alvo a ponte Kerch, uma estrutura estratégica já atingida no verão.
O governador da região de Kursk, Roman Starovoyt, anunciou na sexta-feira que “dois drones ucranianos” atingiram a cidade de Kurchatov, danificando um edifício administrativo e um edifício residencial.
O ainda ministro da Defesa ucraniano afirmou que a Ucrânia vai aumentar a produção de ‘drones’ já no outono, numa entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform, publicada no domingo.
“Acredito que neste outono haverá um ‘boom’ na produção de vários ‘drones’ ucranianos – voadores, flutuantes, rastejantes” – e continuará a crescer em volume”, disse Oleksii Reznikov, referindo que a política de aumento do fabrico deste armamento começou há quase um ano.
O governo simplificou ou deixou cair algumas leis e regulamentações, o que deu “a oportunidade de ter este impulso, especialmente para os fabricantes de ‘drones’ que iniciaram a produção a partir de garagens”, referiu.
No domingo à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que iria substituir Reznikov por Rustem Umerov, um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kiev em negociações sensíveis com Moscovo.
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