“As duas partes são da opinião que o programa de míssil nuclear norte-coreano é contrário às exigências do Conselho de Segurança da ONU”, indicou em comunicado o ministério russo dos Negócios Estrangeiros.
“Foi sublinhada a necessidade de passar de uma linguagem de sanções a um processo de negociações logo que possível”.
Lavrov “sublinhou uma vez mais que era inadmissível exacerbar as tensões em redor da península coreana através da retórica agressiva de Washington face a Pyongyang e pelo aumento dos preparativos militares na região”, acrescentou a mesma fonte, precisando que o contacto ocorreu por iniciativa de Washington.
Na sexta-feira, o Conselho de segurança da ONU adotou por unanimidade, devido ao apoio da China, uma resolução impondo novas sanções à Coreia do Norte, em particular restrições às importações de petróleo, crucial para os seus programas de mísseis e nuclear.
O Presidente norte-americano Donald Trump ameaçou “destruir totalmente” a Coreia do Norte em caso de ataque contra os Estados Unidos, enquanto Pyongyang afirma que a comunidade internacional deve aceitar o país asiático como uma potência nuclear.
No domingo, Pyongyang qualificou as novas sanções como um “ato de guerra”.
Moscovo apelou a conversações entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, alertando contra o “risco de uma escalada que escape ao controlo”. A Rússia criticou igualmente as manobras militares promovidas por Washington e Seul, considerando que provocavam Pyongyang.
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