“Neste momento, a investigação conseguiu encontrar as identidades de 134 mortos”, afirmou o comité no serviço de mensagens Telegram.
De acordo com os investigadores, a perícia genética das restantes vítimas não identificadas prossegue.
O ataque foi levado a cabo por várias pessoas armadas na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em inglês) comunicou a detenção de 11 pessoas relacionadas com o atentado.
O chefe do Comité de Investigação, Alexandr Bastrikin, reuniu-se hoje com a equipa que investiga o atentado e pediu uma cronologia detalhada de todos os acontecimentos que antecederam o ataque para identificar todo o círculo de cúmplices e, sobretudo, organizadores.
De acordo com dados oficiais, o ataque à Crocus City Hall fez pelo menos 144 mortos e mais de 150 feridos.
A Rússia admitiu que o atentado foi perpetrado pelo Estado Islâmico (EI), mas insiste em procurar “vestígios ucranianos”, afirmando ter provas de financiamento de terroristas por Kiev.
O EI reivindicou o ataque, dizendo que ocorreu no contexto da “guerra violenta” entre o grupo e “os países que lutam contra o Islão”.
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