De acordo com dados oficiais, 452 pessoas morreram devido à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número de óbitos para 44.159, desde o início da pandemia.
Moscovo, o principal foco infeccioso do país e onde se iniciou no sábado a campanha de vacinação de grupos de risco contra a covid-19, também registou uma ligeira queda nas infeções diárias, com 5.532 casos, contra os 7.279 registados no dia anterior.
A capital russa registou ainda 71 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, menos cinco do que na segunda-feira.
Ao mesmo tempo, a situação com o novo coronavírus continua a ser especialmente grave na segunda cidade russa, São Petersburgo, onde foram contabilizados 3.734 casos e 86 mortes nas últimas 24 horas.
O governador de São Petersburgo, Alexandr Beglov, exortou os cidadãos a cumprir todas as normas e restrições sanitárias porque a região estava a aproximar-se de uma “linha vermelha” e confinamento geral.
“Até ao Ano Novo ainda há vagas para internar os doentes graves com covid-19, mas então teremos alcançado a linha vermelha”, alertou.
Ao mesmo tempo, mais de uma centena de bares e restaurantes em São Petersburgo criaram um “Mapa de Resistência” virtual e recusam-se a fechar durante as férias de Natal, temendo a falência devido ao impacto de medidas anticovid.
De acordo com uma pesquisa divulgada na segunda-feira, 52% dos russos não apoiam o aumento das restrições anticovid, em comparação com 24% que consideram necessário implementar novas restrições para conter a pandemia.
A Rússia, com 2.515.009 milhões de infeções confirmadas, é o quarto país do mundo depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.
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