“Quero enviar as minhas mais sinceras condolências aos familiares do sacristão falecido no terrível ataque de Algeciras. Desejo uma rápida recuperação dos feridos”, escreveu Sánchez, na rede social Twitter.

O líder do governo espanhol e do partido socialista de Espanha (PSOE) manifestou ainda “todo o apoio ao trabalho” das forças de segurança do Estado.

Também o líder do Partido Popular (PP, a maior força na oposição em Espanha), Alberto Níñez Feijóo, manifestou, numa publicação no Twitter, consternação pelos ataques em Algeciras, transmitiu os “pêsames à família do sacristão falecido” e desejou a rápida recuperação dos feridos.

O presidente do governo regional da Andaluzia, Juan Manuel Moreno (do PP), classificou o ataque como “terrível e doloroso” e pediu “prudência”, lembrando que o caso está a ser investigado.

“A intolerância nunca terá espaço na nossa sociedade”, escreveu Juan Manuel Moreno (conhecido como Juanma Moreno), no Twitter.

Uma pessoa morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas hoje num ataque em igrejas em Algeciras, no sul de Espanha, depois de agredidas com uma arma branca por um homem que já foi detido, segundo as autoridades espanholas.

O homem dirigiu-se a pelo menos duas igrejas no centro de Algeciras e, com gritos de “Alá”, atacou várias pessoas com uma arma semelhante a uma catana, tendo uma delas, um sacristão, morrido, segundo autoridades espanholas e relatos divulgados pelos meios de comunicação social.

Outra das pessoas atacadas, um padre, ficou ferida com gravidade, segundo as mesmas fontes.

O ataque ocorreu por volta das 20:00 locais (19:00 em Lisboa) e, segundo o Ministério Público espanhol, está a ser investigado como “alegadamente terrorista”.

A comunidade islâmica em Espanha e a Conferência Episcopal espanhola condenaram o ataque.

A Comissão Islâmica de Espanha “expressa o seu mais sentido pêsame e apoio às vítimas do atentado em duas igrejas de Algeciras”, disse o líder desta entidade, que representa as comunidades religiosas islâmicas que vivem no país, sendo interlocutora reconhecida pela Estado espanhol.

O líder desta comissão, Mohamed Ajan, acrescentou que qualquer crente deve sentir que quando está num local de culto “está num oásis de paz que não deve ser perturbado por nenhum motivo” e disse acreditar que “o agressor será colocado perante a justiça” e esperar que o ataque “não vai perturbar a paz social no município de Algeciras”.

O presidente da Conferência Episcopal espanhola, que representa os bispos do país, afirmou ter recebido “com dor a notícia dos acontecimentos em Algeciras”. “Nestes momentos tristes de sofrimento, unimo-nos à dor da família das vítimas e da diocese”, escreveu num comunicado Francisco García Magán, que é também bispo auxiliar de Toledo.