“Ganhar nestas circunstâncias é uma proeza sem igual, porque, contra todas as tropelias, todas as armadilhas, todas as impugnações e contra os partidos grandes, médios e pequenos”, afirmou aos jornalistas Pedro Santana Lopes, numa primeira reação às sondagens televisivas e aos resultados preliminares.
Ainda sem saber os resultados definitivos, o candidato independente disse que “ganhou”, reconhecendo a “emoção especial, 24 anos depois, de voltar a ter a confiança dos figueirenses”.
Santana Lopes, que foi presidente deste município entre 1997 e 2001, equacionou eleger quatro mandatos, contra quatro do PS e um do PSD.
“Estas eleições provaram para muita gente a razão pela qual tomei essa opção de sair da força política em que militei durante décadas”, disse, acrescentando que o movimento de independentes “está a fazer história na Figueira e a contribuir para a democracia”.
A estas eleições autárquicas, concorreram ainda Bernardo Reis (CDU), Rui Curado Silva (BE), Pedro Machado (PSD), Miguel Mattos Chaves (CDS-PP) e Carlos Monteiro (PS), atual presidente da autarquia.
O executivo municipal da Figueira da Foz é liderado pelo PS, com seis mandatos, contra três do PSD, após as eleições de 2017.
Comentários