“Está tudo a postos para receber os peregrinos e está tudo a postos para receber esse peregrino especialíssimo que é o papa”, afirmou o padre Carlos Cabecinhas.
O responsável adiantou que a cerca de um mês da visita papal há, contudo, “ainda aspetos logísticos” por terminar.
“As várias forças que têm de intervir nesta preparação estão todas já a trabalhar há muito tempo neste aspeto e, por isso, eu posso dizer neste momento está tudo pronto. Há aspetos logísticos que estamos a ultimar, mas está tudo pronto para receber o papa do ponto de vista da segurança, do ponto de vista logístico e está tudo pronto para receber os peregrinos”, assegurou.
Entre os aspetos por concretizar, o reitor exemplificou com a colocação de écrans gigantes nas ruas de Fátima.
“É preciso pensar a colocação dos écrans gigantes que quer o santuário, quer a autarquia temos previstos para que todos os peregrinos que não possam ter acesso ao recinto possam acompanhar [as celebrações religiosas]. Está já definido o local, não estão ainda colocados”, referiu.
Segundo o reitor do santuário, são aspetos como este que estão previstos e planeados, mas não estão realizados porque faltam cinco semanas para a visita de Francisco.
“Nós queremos que os peregrinos venham, que os peregrinos estejam presentes”, adiantou Carlos Cabecinhas.
Notando que desde o anúncio e confirmação da visita do papa que “se tem sublinhado que ‘certamente vai estar uma grande multidão, que não será possível que todos vejam o papa’”, o reitor declarou querer “contrariar essa ideia”.
“O que é preciso dizer é que os peregrinos venham, é que estejam em Fátima, é que façam a experiência feliz de estar com o papa Francisco de perto, porque haverá possibilidade, porque haverá oportunidade, porque Fátima tem capacidade para acolher”, realçou.
Reconhecendo que “nem todos os que virão a Fátima nestes dias cabem” no templo, o reitor destacou que “o papa Francisco ao chegar vai percorrer um longo caminho desde o estádio municipal até ao santuário, em que os peregrinos o poderão saudar de perto, vê-lo de perto, como na saída poderão vê-lo de perto”.
“Por isso, o grande desafio que eu faço é: está tudo preparado, os peregrinos venham, estejam presentes, façam a festa connosco, acolham o papa, manifestem-lhe o carinho que ele merece”, acrescentou.
Francisco será o quarto papa a visitar Fátima, a 12 e 13 de maio, e vai presidir ao centenário das “aparições” na Cova da Iria.
Os anteriores papas a visitar o santuário da Cova da Iria foram Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991, 2000) e Bento XVI (2010).
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