Até às 19:00 de domingo, havia três pessoas com a doença e 17 casos em investigação, segundo o boletim da DGS publicado no seu 'site'.
Ao longo do surto, que maioritariamente infetou pessoas com ligação ao Hospital de Santo António, no Porto, foram analisados 262 casos que se revelaram negativos.
Dos 109 casos confirmados, 108 (99%) eram adultos, a maioria (58%) mulheres, e 86 (79%) eram profissionais de saúde, indicam os dados da DGS, que mostram também que 15 doentes (14%) não estavam vacinados e 10 (9%) tinham o esquema vacinal incompleto.
Em comunicado, a DGS refere que está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos.
Lembra ainda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
“Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea”, refere a autoridade de saúde, adiantando que os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
A Direção-Geral da Saúde recomenda aos portugueses que verifiquem o seu boletim de vacinas e se vacinem caso seja necessário e para ligaram para 808 24 24 24 se estiveram em contacto com um caso suspeito de sarampo e se tiver dúvidas.
Segundo a DGS, em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.
A vacina contra o sarampo faz parte do Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e aos cinco anos.
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