“A crise no Afeganistão não altera a necessidade de a Europa e a América do Norte se manterem unidas na NATO”, disse Jens Stoltenberg, ao intervir na 67.ª sessão anual da Assembleia Parlamentar da Aliança Atlântica, que termina hoje, em Lisboa.
Jens Stoltenberg elogiou o papel de Portugal na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), incluindo em missões de combate ao terrorismo internacional no Iraque e em África.
“Portugal é um forte aliado da NATO. Contribui para a nossa segurança partilhada e para a nossa defesa coletiva de muitas formas diferentes”, afirmou.
Stoltenberg disse que a “necessidade de unidade transatlântica é agora maior do que alguma vez foi desde o fim da Guerra Fria devido aos novos desafios e ameaças.
Destacou, a propósito, a Rússia, que “é responsável por ações agressivas contra os seus vizinhos” e por “tentativas de interferir” nas democracias dos aliados.
Referiu também a China, que “está a usar assertivamente o seu poder para coagir outros países e controlar o seu próprio povo”, além de “investir em infraestruturas críticas” em diversos países da NATO, “desde redes 5G a portos e aeroportos”.
Stoltenbeg destacou também os ciberataques, as tecnologias disruptivas, a proliferação nuclear e as alterações climáticas como novos desafios e ameaças aos aliados.
“Juntos, continuaremos a enfrentar a instabilidade, a combater o terrorismo e a salvaguardar a ordem internacional baseada em regras, através da intensificação da formação e do reforço das capacidades dos parceiros”, disse.
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