Em comunicado, o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) adianta que os quatro cidadãos estrangeiros foram detidos por “fortes suspeitas de pertencerem a uma rede criminosa de auxílio à imigração ilegal e que desempenhavam funções de facilitadores e acompanhamento de outros cidadãos que, com recurso a documentação fraudulenta, utilizavam aeroportos portugueses para tentar viajar para outros países europeus, neste caso, para a Irlanda”.
O SEF explica que inicialmente foi detido um cidadão de 20 anos por permanência ilegal, quando se preparava para viajar para a Irlanda apoiado por facilitadores.
Após esta detenção, o SEF deteve os outros três cidadãos.
Aquele serviço de segurança indica que as ocorrências relacionadas com a interceção e detenção de cidadãos do leste europeu com documentação falsificada nos postos de fronteira portugueses datam de 2010, assumindo particular relevância a partir de 2012, quando foram identificadas redes criminosas transnacionais de auxílio à imigração ilegal que utilizam Portugal como plataforma de trânsito para colocar nacionais desses países na Irlanda e Reino Unido, mas também no Canadá e nos Estados Unidos.
As investigações a cargo do SEF, com a colaboração da Europol já permitiram identificar estruturas criminosas que operam desde a Albânia, Itália, Reino Unido e Irlanda.
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