Os 18 trabalhadores estrangeiros estavam em território nacional sem visto, título ou outro documento que os habilitasse a permanecer e a desenvolver qualquer atividade no país, refere o SEF.
"Destes 18 cidadãos detetados nestas circunstâncias, 16 foram notificados para abandono voluntário de Portugal, no prazo de 20 dias, sobe pena de, em caso de incumprimento, poderem vir a ser alvo de procedimento coercivo de afastamento, com consequente interdição de entrada em espaço Schengen por um período até cinco anos", revelou o SEF, em nota divulgada hoje.
Os outros dois cidadãos estrangeiros foram notificados para comparência no SEF, com a finalidade de ser avaliada a respetiva situação documental.
"Existindo indícios de que estes indivíduos, entrados no espaço da União Europeia/Schengen, com vistos emitidos por outros países que não Portugal, possam ter-se deslocado para o nosso país inseridos num esquema conotado com a prática do crime de auxílio à imigração ilegal, com a finalidade de requererem a regularização documental ao abrigo da legislação em vigor, o SEF irá a avaliar a eventual participação criminal dos factos", esclarece este serviço.
O SEF avança ainda que foi instaurado um "procedimento contraordenacional à entidade patronal dos cidadãos detetados em situação ilegal", ao qual corresponderá coima, cujo valor pode ir até aos 30 mil euros.
A ação contou com seis operacionais do SEF, que tiveram a colaboração de dois inspetores da Autoridade Tributária e outros dois da Alfândega.
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