"De acordo com as primeiras indicações que vão sendo obtidas, haverá já milhares de ocorrências participadas e valores significativos de indemnizações a processar, e as seguradoras tudo farão para que os seus clientes, individuais e empresas possam retomar a normalidade da sua vida com a maior rapidez possível", afirma a APS em comunicado.

A APS informa que já está a decorrer um inquérito junto das suas associadas para apuramento dos danos cobertos por contratos de seguro, consequência da atual intempérie, e fará uma atualização da informação "logo que possível".

"As empresas de seguros estão a tomar, individualmente, medidas específicas para assegurar a pronta resposta aos seus clientes, deslocando equipas de profissionais experientes para o local, abrindo canais específicos de comunicação, agilizando a regularização dos sinistros e prestando o apoio e assistência às pessoas afetadas que beneficiam da proteção que os seguros conferem", avança a associação.

A APS recomenda aos tomadores de seguro que contactem as respetivas empresas de seguros, através dos canais de comunicação disponíveis e que registem – através de fotografia, por exemplo – todos os danos materiais causados sobre os seus bens.

A associação defende a criação em Portugal de um "sistema de proteção de riscos catastróficos, do qual as seguradoras possam fazer parte, numa lógica de colaboração entre o setor privado e público, para que as pessoas e empresas afetadas possam ver os prejuízos sofridos reparados de forma mais célere e completa".

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.