Ao marisco tradicional, desde a amêijoa, ao lingueirão, sapateira, ostra ou berbigão, juntam-se pratos como o xarém, a "paella", o arroz de marisco e a açorda no pão, embora também se possam degustar pratos mais sofisticados, como "risotto" ou hamburger de vieira.
"O segredo do festival é nós todo os anos exigirmos como prioridade manter a qualidade, com os produtos frescos da Ria Formosa e das nossas costas", disse à Lusa o presidente da Câmara de Olhão, acrescentando que são esperadas 50.000 pessoas para os seis dias do festival.
O recinto conta com 5.000 lugares sentados e com oito "stands" de venda de marisco, mais do que no ano anterior, observou António Miguel Pina, um aumento que pretende "permitir que todos possam adquirir o seu prato de marisco de forma tranquila" naquele que é o "maior certame de gastronomia a sul do país".
Na noite de hoje atua o músico português Tony carreira e, ao longo dos próximos dias, juntam-se ao cartaz Richie Campbell, na sexta-feira, D.A.M.A, no sábado, o algarvio Diogo Piçarra, no domingo, Nelson Freitas, na segunda-feira, e o brasileiro Seu Jorge, na terça-feira.
Embora a música seja um dos fortes atrativos deste festival, que se realiza no Jardim do Pescador Olhanense, com vista para a Ria Formosa, a gastronomia local é muito procurada, por portugueses e também por muitos estrangeiros.
"O prato rei do festival do marisco normalmente é o arroz de marisco, mas temos outros pratos: amêijoas com carne de porco à algarvia, "paella", xarém, que é um prato tradicional de Olhão, feijoada de marisco e açorda no pão", contou à Lusa o "chef" Miguel Calado, de um dos "stands" do festival.
Mesmo com uma equipa composta por 35 a 40 elementos, às vezes não há mão a medir para o serviço, mas nos dias em que as entradas são mais caras - as entradas oscilam entre os 6 e os 9 euros - o cliente consome mais, refere Miguel Calado, observando que nos outros dias as pessoas "jantam em casa e vêm beber uma cerveja".
Com uma vista privilegiada para a Ria Formosa, o festival conta novamente este ano com a existência de um espaço mais exclusivo, com serviço de mesa e onde as pessoas podem degustar marisco e bivalves com um toque de sofisticação.
"Optámos por criar uma carta diferente aqui para este espaço, com todos os bivalves da Ria Formosa, criando mais um espaço que seja de lazer e diferente daquele que existe dentro do recinto", explicou à Lusa o "chef" Paulo Pinto.
Com capacidade para 190 lugares sentados e uma zona "lounge", o espaço tem no seu menu desde o marisco clássico, a uma série de pratos como o "risotto" e hamburguer de vieira e as ostras gratinadas ou panadas.
Comentários