Várias dessas sequoias antigas - incluindo a General Sherman, a maior do mundo, com uma base de 11 metros de diâmetro - começaram a ser embrulhadas em alumínio para protegê-las das chamas.

Os bombeiros também limparam a área e colocaram máquinas entre as 2.000 árvores do Parque Nacional Secuoya, na Califórnia, informaram as autoridades responsáveis pela operação no seu website.

"Estão a ser tomadas medidas extraordinárias para proteger essas árvores de 2.000 e 3.000 anos de idade. Queremos que se façam todos os possíveis para protegê-las", informou Christy Brigham, porta-voz do parque, segundo o jornal local The Mercury News.

Milhares de quilómetros quadrados de florestas da Califórnia foram carbonizados durante a temporada de incêndios deste ano. Os cientistas acreditam que o aquecimento global, causado pela ação humana, está por trás da seca e do aumento das temperaturas que deixaram a região altamente vulnerável a incêndios.

Nesta quinta-feira, dois incêndios aproximaram-se do parque Giant Forest, onde estão cinco das maiores árvores do mundo, incluindo o General Sherman, de 83 metros de altura.

Cerca de 500 bombeiros estavam a lutar contra os incêndios 'Paradise' e 'Colony', que juntos consumiram 38 km² de território desde o início em 10 de setembro.

As enormes árvores são uma grande atração turística, com visitantes que viajam de todo o mundo para se maravilhar com a majestade e o tamanho dessas espécies extraordinárias. As sequoias gigantes são as maiores árvores devido aos seus troncos largos, mas não são as mais altas do planeta.

As sequoias podem resistir a pequenos incêndios devido à espessa camada natural de seus troncos e, de facto, as chamas são aliadas no processo de reprodução, pois o calor estimula a dispersão das sementes.

Mas os incêndios violentos e mais quentes que assolam o oeste dos Estados Unidos representam um perigo para essas espécies porque o fogo tem sido de tal forma voraz que é capaz de consumi-las.