O homem, de 59 anos e natural do Estado norte-americano de Luisiana, foi apanhado na segunda-feira, quando tentava entrar na Zona Desmilitarizada da Coreia, a faixa de quatro quilómetros de largura que percorre a fronteira entre ambos os países, que tecnicamente seguem em guerra há quase 70 anos.

O homem disse mais tarde à polícia que acreditava que a sua visita à Coreia do Norte poderia ajudar a resolver as tensões na península coreana.

A polícia sul-coreana entregou, entretanto, o homem ao departamento de imigração para que seja deportado.

O norte-americano transportava apenas roupa interior quando foi detido e não tinha qualquer material necessário para escalar as barreiras com arame farpado instaladas ao longo da fronteira, segundo fontes militares sul-coreanas.

Em 2014, um outro cidadão norte-americano foi preso por soldados sul-coreanos, após ter alegadamente tentado atravessar a nado um rio que separa os dois países, rumo à Coreia do Norte.

A imprensa sul-coreana descreveu-o como um informático de 29 anos, natural do Estado do Texas, que queria conhecer o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

No mesmo dia em que o homem de Luisiana foi detido, as tropas norte-coreanas dispararam contra um dos seus soldados, que fugiu para o Sul, através de uma área da Zona Desmilitarizada.

O soldado encontra-se hospitalizado, depois de ter sido atingido por cinco balas.

A península coreana encontra-se tecnicamente em guerra, visto que a Guerra da Coreia (1950-1953) terminou com um armistício e não um tratado de paz.

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