De acordo com informações preliminares, poderão estar em causa cerca de 700 toneladas de uma mistura de gás de petróleo liquefeito (propano e butano), segundo Andrei Vil, porta-voz da Rostekhnadzor.

A maior empresa petroquímica russa, Sibur, proprietária do gasoduto, indicou que a fuga de gás no sábado provocou um pequeno incêndio no rio Ob, que está coberto de gelo e neve nesta altura do ano, no distrito autónomo de Khantys-Mansis.

Segundo a gigante petroquímica, o incêndio ocorreu a 44 quilómetros de qualquer habitação, pelo que não houve vítimas e não há “riscos para a população nem para o ambiente”.

A Sibur afirma que o petróleo restante é queimado nas infraestruturas previstas para o efeito.

Mas o porta-voz do Rostekhnadzor disse, na sua conta oficial de Telegram, que “as declarações de que não há risco para o ambiente levantam sérias dúvidas”.

Na Rússia, a poluição industrial é frequente devido, em particular, ao envelhecimento das infraestruturas e à falta de controlos.

No início de fevereiro, o gigante mineiro Nornickel foi condenado a pagar 146,2 mil milhões de rublos (1,6 mil milhões de euros), devido ao derrame, no final de maio de 2020, de 21.000 toneladas de combustível em rios no Ártico russo.