“Temos um acordo que é até ao final da temporada, aqui não há ninguém a enganar ninguém. Depois, no final da época sentamo-nos e pensamos o que fazer, aí sim temos de tomar decisões e ver o que é melhor para ambas as partes. Estamos muito orgulhosos de representar o Sporting, mesmo que seja até ao final da temporada. Viemos para aqui com a expectativa de ficar até ao final da temporada, não temos mais expectativa além disso”, afirmou.

A instabilidade em torno do Sporting tem levantado nas últimas semanas bastantes questões sobre a continuidade do técnico, apesar de Silas sublinhar não pensar nisso e apontar o foco ao desafio com o Portimonense.

Ainda assim, frisou que, independentemente do desfecho da relação entre clube e treinador, será “fácil chegar a acordo”, à imagem do que disse ter acontecido no momento da sua contratação pelos ‘leões’.

“Ambos sabemos que nos vamos sentar e que uma ou as duas partes poderão não querer continuar. Não estou agarrado a nada e o Sporting também não tem de estar agarrado a mim”, notou Silas, que não atribuiu muito peso à performance desportiva para a decisão final: “A minha continuidade não depende só de fazer uma boa campanha na Liga Europa e chegar ao terceiro lugar. Vai depender de uma conversa e de partilha de pontos de vista”.

As três derrotas nas últimas quatro partidas, a que se somou a saída do capitão Bruno Fernandes para o Manchester United na reabertura do mercado de transferências, não deixaram o moral do balneário ‘em baixo’, mas o treinador do Sporting reconheceu que é urgente melhorar a eficácia no relvado para colocar um ponto final nesta fase menos positiva.

“Não acho que tenhamos estado instáveis ao nível do rendimento. Para a I Liga, se calhar, houve apenas um jogo em que o adversário tenha rematado mais do que nós. Temos pecado na eficácia e temos de melhorar neste aspeto. A nível de consistência de jogo ofensivo estamos bem, estamos instáveis a nível de resultados. Não precisamos de trabalhar tanto a nível psicológico, mas a eficácia é muito importante e muda a perspetiva que temos dos jogos”, observou.

Sem deixar de elogiar os algarvios, considerando que o Portimonense “tem mais valor” do que o atual 17.º lugar deixa transparecer, Jorge Silas abordou também o clássico de hoje entre o FC Porto, segundo classificado, e o líder Benfica, rotulando-o de “imprevisível”.

“Nenhuma equipa parte em vantagem, já vimos isso no Estádio da Luz, na primeira volta, em que o FC Porto foi lá ganhar. Ambas são muito fortes, qualquer uma pode ganhar. Naturalmente, se o Benfica ganhar fica com 10 pontos de vantagem e não é fácil para o FC Porto. Acho que não há nenhum favorito”, resumiu.

O desafio da 20.ª jornada da I Liga de futebol entre o Sporting, quarto classificado, com 32 pontos, e o Portimonense, 17.º e penúltimo, com 14, está agendado para domingo, às 17:30, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

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