De acordo com o sindicato, a proposta foi apresentada ao Ministério da Educação e à Direção Geral da Administração Escolar (DGAE).
O objetivo é fazer correr a aplicação informática que ditou os horários publicados em 25 de agosto e os relativos à primeira reserva de recrutamento, a fim de verificar onde deveriam ter sido colocados os docentes que foram deslocados para centenas de quilómetros da sua opção, explicou o SIPE em comunicado.
Para este sindicato, a solução passaria por “identificar onde deveriam ter sido colocados os docentes deslocados para centenas de quilómetros das suas áreas de residência” e colocá-los no horário disponível da escola mais próxima, num raio de 20 quilómetros.
“Se não houver horário em nenhum agrupamento, ficam a aguardar na última escola de colocação”, refere-se no texto divulgado pelo SIPE.
O sindicato considera que o ministério não pode adiar mais a resolução deste problema, pelo que solicitou uma reunião com caráter de urgência ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, à semelhança do que fizeram as federações sindicais de professores, que serão recebidas no ministério na sexta-feira.
O SIPE tenciona também solicitar à tutela a abertura de um processo negocial para um novo concurso de professores, em que todos sejam colocados de acordo com a graduação profissional.
Os professores têm alegado injustiças nas colocações determinadas pela mobilidade interna e pela reserva de recrutamento, instrumentos que completam o concurso geral nacional.
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