O STRUN convocou para hoje, terça-feira e duas primeiras horas de quarta-feira uma greve dos motoristas, em apoio da reivindicação de um reforço do salário base de 715 para 730 euros, mas, numa volta pela cidade do Porto, a agência Lusa constatou que havia muitos autocarros em circulação, embora também anormais filas de passageiros nas paragens à espera de transporte.
Contactada pela agência Lusa, a administração da operadora de transportes urbanos do Grande Porto nada adiantou sobre a reivindicação que está na origem da greve.
Numa curta declaração escrita afirma-se “focada na preservação da oferta de serviço público essencial para os seus clientes e refere que está “a analisar o desenrolar desta prestação durante o dia de hoje”.
A STCP, acrescenta, “congratula-se ainda com o facto de se verificar o maior respeito por todos aqueles que pretenderam exercer o direito a trabalhar”.
A greve agora iniciada surge na sequência de um plenário de finais de agosto que alargou até hoje o prazo para a empresa chegar a acordo para um aumento salarial.
Um dia depois, foi emitido pré-aviso para a greve agora em curso.
Em resposta a pedido de comentário da Lusa então formulado, a administração da STCP disse manter-se “fiel ao acordo assinado, em julho passado, com quatro sindicatos representativos da maioria dos trabalhadores da empresa e não deixará que estes acontecimentos prejudiquem o processo negocial que está a ser trabalhado”.
Sobre a indicação de “novas greves promovidas pelo único sindicato que recusou assinar o acordo”, a transportadora disse entendê-las “como inevitáveis até à data da realização das eleições autárquicas, tendo em consideração a lógica que as tem presidido”.
A gestão da STCP é, desde o início do ano, assumida pelos municípios do Porto, Vila Nova de Gaia, Gondomar, Matosinhos, Valongo e Maia.
[Notícia corrigida às 19:12. Retiradas declarações de dirigente sindical citado pela Agência Lusa, uma vez que o mesmo não está no ativo desde 2009]
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