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As longas filas à porta do AIMA são cada vez mais comuns, apesar do problema já ser de longa data, Artur Girão, presidente do Sindicato de Trabalhadores da AIMA, em entrevista à SIC Notícias, afirmou que “aqui e ali haverá uma ou outra dificuldade, admitimos também que eventualmente alguns utilizadores possam ter alguma dificuldade com as tecnologias, mas tem-se dado algum apoio não só pelas lojas, mas também até para algumas associações de imigrantes".

Apesar disso, Girão revela uma pressão que afeta os profissionais: "ninguém gosta de ir para o local de trabalho à espera de encontrar esta situação. Não escondo que é algo stressante e existe muita pressão".

“Foram dois anos muito difíceis. Se a transição tivesse sido feita de outra maneira, se calhar hoje não estaríamos nesta situação. Tivemos muito tempo desde o fim do SEF até à criação da AIMA para preparar as coisas de outra maneira, é o que me parece, e passados estes anos olhando para trás, é uma avaliação que eu faço, que me vincula a mim exclusivamente, como calcula, mas que eu creio que a maior parte dos trabalhadores também farão, porque tivemos tempo a fazer as coisas de outra maneira, criar uma estrutura diferente e desperdiçarmos este tempo com prejuízo para todos, trabalhadores e comunidade de imigrantes”, revelou