“Na reunião com a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e com a chefia do estabelecimento de Tires foi assinado um memorando de entendimento que resultou das negociações e que terminaram com cedências que tiveram o acordo do sindicato”, explicou o presidente do SICGP Júlio Rebelo à agência Lusa.
Entretanto, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais enviou um comunicado às redações a dar conta da desconvocação da greve e a congratular-se com a decisão sindical.
Segundo o dirigente sindical, a direção-geral e a chefia do EP de Tires aceitaram desbloquear uma “uma série de situações que estavam a prejudicar a gestão de pessoal e a segurança no estabelecimento prisional”.
“Foi-nos garantido que as situações que denunciámos estavam salvaguardadas e seriam corrigidas a curto prazo”, explicou Júlio Rebelo, adiantando “o EP de Tires é o que mais falta de efetivos tem no universo prisional”.
No início de novembro termina a parte teórica do curso de admissão ao corpo da guarda prisional e, segundo o sindicalista, das 80 candidatas “a grande maioria será colocada em Tires”, o que permitirá uma melhor gestão do pessoal.
O sindicato tem marcada para 11 de outubro uma vigília junto às instalações da DGRSP, em Lisboa, para pedir a “retratação pública do diretor-geral, pela implementação de uma escala/horários de serviço e pela regularização do pagamento das horas extra”.
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