O Conselho de Segurança deverá reunir-se na quarta-feira, quando prossegue o assalto das forças governamentais sírias e dos seus aliados russos e iranianos contra o enclave rebelde de Ghouta oriental, apesar das tréguas de 30 dias aprovadas por unanimidade pelo Conselho de Segurança no dia 24 de fevereiro.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) disse que segunda-feira foi o dia mais sangrento em Ghouta oriental, nos arredores de Damasco, desde que o cessar-fogo foi aprovado na ONU.
O número de mortos nos bombardeamentos da aviação e da artilharia das forças governamentais atingiu os 80, enquanto os feridos ascenderam a 300, segundo ativistas que denunciaram um alegado ataque químico contra o feudo rebelde.
Um comboio humanitário que entrou no enclave na segunda-feira para distribuir ajuda alimentar e médica teve de abreviar a sua missão devido a bombardeamentos na zona de Douma.
Segundo o OSDH, 724 civis foram mortos na região de Ghouta oriental, entre os quais 170 crianças, desde 18 de fevereiro quando começou a ofensiva em curso das forças do regime.
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